Não posso ser domada, prometeu Miley Cyrus via o título de seu álbum de estúdio mais recente, mas quando sua turnê veio para Melbourne na noite passada a estrela pop e atriz adolescente parecia tudo, menos um espírito livre.
A garota de 18 anos tem falado da sua turnê actual, Gypsy Heart, como sendo mais sobre a música e menos sobre mudanças de figurino, mas a casa lotada testemunhou principalmente coreografia e gestos predeterminados.
O comando de Cyrus para ”fazer algum barulho” era supérfluo. Ela foi recebida por uma aclamação de gritos que raramente diminuia enquanto ela caminhava pelo palco, os seus salto alto na altura do joelho, shorts curto e top, eram uma roupa imprópria para uma platéia composta principalmente de jovens garotas e as suas mães.
Numa idade em que a maioria dos músicos estão a ganhar auto-confiança, Cyrus já está terminando e começando de novo.
Tendo subido para a fama como Hannah Montana da Disney, uma estrela pop loira que é o famoso alter ego ficcional da garota comum Miley Stewart, em televisão e cinema, ela substitui duas personagens ficcionais com uma supostamente verdadeira. No entanto, não está claro o que é autêntico desta vez.
Uma vez que uma mistura inicialmente abismal foi corrigida, Miley trabalhou em batidas pop (Party in the USA), uma suave balada de metal (o hit de Poison do final dos anos 80 Every Rose Has Its Thorn) e rock belters (Kicking and Screaming). A sua voz rouca ficou mais adequada para músicas country, mas ela tomou seu tempo abraçando isso.
A música pop teen é um negócio implacável, com Cyrus mantendo essa turnê à América do Sul e Austrália porque seu poder de atracção é diminuído na América do Norte (esta tour não é uma festa nos EUA), onde estrelas mais jovens e mais recentes, como Justin Bieber e Selena Gomez tem ofuscado ela.
Miley queria sinalizar sua emancipação com um medley de Joan Jett, mas o seu público ainda a vê como uma figura de fantasia.
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